Alunos da Mauá apresentam cadeira de rodas de baixo custo para cães com deficiência

Dizem que os cães são os melhores amigos do homem, por isso é doloroso quando a capacidade de andar desses companheiros é retirada por doenças ou lesões traumáticas.

Para ajudá-los a ter qualidade de vida e melhor mobilidade, os formandos do curso de Design, Eduardo Louzada Bicudo, Gabriel Francisco Medeiros Rossi, Lucas Kyoji Higa e Victor Scaramal Monteiro de Souza, todos do Instituto Mauá de Tecnologia (IMT), projetaram a cadeira de rodas para cães com deficiência locomotora em membros pélvicos.

O projeto foi apresentado durante a 29.ª edição da Eureka, no campus do IMT.




A deficiência do cão pode exigir um tipo específico de cadeira de rodas. Existem muitos modelos diferentes no mercado, no entanto observa-se que um grande número de produtos foram adaptados sem levar em consideração os materiais, a ergonomia e a funcionalidade.

“A nossa cadeira foi projetada após ouvirmos as principais queixas dos tutores de cães com deficiência locomotora em membros pélvicos. Buscamos um projeto que considerasse um material mais resistente, tanto a impactos ocasionados pelo cão quanto às variações climáticas. Desse modo, diferentemente da grande maioria das cadeiras disponíveis no mercado feitas de alumínio, optamos por filamentos em 3D PETG”, detalha Scaramal, um dos integrantes do grupo.

Os filamentos para a impressão 3D são compostos de polímeros termoplásticos e produzidos na forma de um fio contínuo enrolado num carretel para venda. Esse fio de plástico contínuo alimenta a impressora 3D e depois é derretido e expelido pelo extrusor, até formar o objeto final.

“Portanto, em comparação com o alumínio, esse filamento torna a cadeira mais confortável, com maior durabilidade, menor custo para aquisição e redução do número de peças que precisam ser encaixadas junto ao cachorro e transportadas pelo dono. Além disso, a nossa cadeira vem acompanhada de um colete que ajuda a fixá-la melhor, o que oferece mais segurança e conforto para a locomoção do cachorro no solo”, reforça o formando.

 


  • Fonte, imagem e texto: Assessoria de Imprensa do Instituto Mauá de Tecnologia

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