São Caetano “ganha” Academia de Jiu-Jítsu com 197 alunos


Quem quiser fazer parte do projeto Jiu-Jítsu “basta chegar e querer fazer parte da nossa família”, reforçou o professor Giunchetti.

O CEE Erasmo Batissaco fica na na Rua da Eternidade, 13, no Bairro Mauá, e o telefone é 4232-3964.

“Comecei a sonhar em 2016 e hoje, através da participação direta da Prefeitura de São Caetano do Sul, temos a realidade sob os pés e as mãos de 197 pessoas que praticam Jiu-Jítsu, cidadania e esporte em família”.

Esta foram as primeiras palavras do professor Marcelo Giunchetti, 50 anos, que ‘educa’ alunos entre 5 e 60 anos, no CEE (Centro Educacional e Esportivo) Erasmo Batissaco, no Bairro Mauá, de segunda a sexta-feira, das 19h às 20h30, com quatro professores (Faixa Preta) e outros quatro instrutores (Faixa Marrom).

As aulas são gratuitas, já que o projeto é subsidiado pela Secretaria de Esporte, Lazer e Juventude (SELJ), da Prefeitura de São Caetano do Sul, que além de ceder o espaço ainda investe R$ 10 mil mensalmente no projeto.

“No nosso caso aqui, o jiu-jítsu é só apenas uma ferramenta de atração, pois contamos com mestres consagrados do esporte, que entenderam a ideia inicial do projeto, que sempre teve um aspecto social acima de tudo. Nestes 2 anos, já tivemos casos em que servimos de plataforma para unir famílias, fortalecer casamentos que estavam prestes a acabar, tirar adolescentes das drogas, acabar com a depressão etc. Acima de tudo, procuramos ensinar disciplina, foco, perseverança, trabalho em grupo. Enfim, aqui não importa classe social, abraçamos quem quer que venha nos procurar”, explica Giunchetti.

Como diz o ditado “se os tatames falassem”, o projeto de Jiu-jítsu do Bairro Mauá teria muitas histórias de superação e uma delas é a da estudante Nancy Azevedo Silva Nicolau, 16 anos, que iniciou com o professor Giunchetti há 1 ano e meio, por conta de um quadro de depressão. “Tive um sério problema familiar e ainda não superei. É uma luta diária dentro de mim, mas aqui me sinto acolhida e em paz. Mudou tudo na minha vida”, comentou a garota.

Nancy foi incentivada pelo tio Renato Freitas da Silva, 36 anos, o primeiro aluno de Giunchetti a ingressar no projeto. “Vejo a melhora da autoestima dela e também da minha, que praticamente a criei, Sofremos muito vendo o problema dela e graças a essa grande família ela está se reerguendo”, comemorou o tio da Nancy.

jiu-jitsu


– Fonte, foto e texto: PMSCS


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